segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um lanchão e uma Coca Zero, please

Não vou dizer pra vocês que eu não penso nisso. Todo mundo pensa nisso, em algum momento na vida. Mas também, não precisa ficar jogando na cara das pessoas que elas precisam emagrecer!

Está mais que na cara que, no Brasil, o que vende mesmo é cinturinha e bundão. É o que a Globo mostra, é o que carioca idolatra e o que o mundo vê. Somos o país das mulheres violão, do corpo bronzeado, dos biquínis pequenos – o país do carnaval. O problema é que, de tanto ficarem idealizando como as mulheres devem ser, cria uma espécie de competição doentia: quem perde mais peso.

A televisão – tanto a brasileira, como a americana (ABC – American Broadcasting Company, pra ser mais exata) ganha milhões e milhões de dinheiro em cima de programas de reality shows em que os participantes lutam entre si para ver quem é que perde mais peso em menos tempo. Tudo bem até aí: eles estão visando a saúde dos participantes, uma vez em que eles passaram da condição de obesos e sofrem, ou podem vir a sofrer, graves doenças se não policiarem o peso.

Mas espera só um pouquinho!

Existem pessoas que são geneticamente fodidas. Às vezes, fodidas pra caralho. Elas simplesmente nasceram com uma melequinha de um gene filho de uma égua que as fazem mais sucessíveis a ganhar peso e permanecer assim. Não é que a pessoa não queira emagrecer; ela até quer, mas não consegue. Isso não significa que ela tem que ser, automaticamente, uma excluída social.

Vamos deixar de ser hipócritas, tá. Todo mundo conhece alguém gordo – gordo, não fofo. Não tenha medo de chamá-lo assim, é o que ele é -, seja amigo ou parente, vizinho ou até mesmo aquele cara filho da puta que senta atrás de uma mesa e fica entrevistando pessoas a noite toda. Mas não é porque ele é gordo que essa pessoa não pode ser feliz! Poxa, mesmo que seja com alguns quilos a mais, uma pessoa que tenha saúde pode ser feliz com o corpo que tem.

A solução, às vezes, não é um bisturi ou uma dieta. É só aprender a aceitar seu corpo e ser feliz com ele.

E isso não se aplica só aos gordos, mas pra todo mundo que tem problemas de auto-estima. Pra ser feliz, você tem que se aceitar. Daí, o resto vem mais fácil.

Então, será que dá pra parar com essa nóia de que eu tenho que emagrecer?!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Com o velho ao novo, de novo - post piloto.

Eu não quero começar meu novo-velho blog com algum tipo de post pesado. As pessoas que me conhecem sabem que eu tenho uma opinião bem formada sobre muitos tipos de assuntos, e eu vou expressá-las todas aqui no blog. Mas não agora.

O WhatEver não vai ter um tema, como o próprio nome dele sugere. Whatever, em inglês, quer dizer “o que quer que seja” – ou, mais comumente usado como uma gíria, como “tanto faz”. E é isso que o WhatEver é.

Não vou chegar aqui falando pra vocês que eu vou escrever sobre isso ou aquilo porque eu não vou conseguir seguir um script. Às vezes vai ser sobre o tempo, outras vezes sobre comportamento humano, ou sobre livros e filmes, vai até ter pequenas dicas de mulherzinha que podem ser colocadas em práticas no dia-a-dia. Estou pensando em até fazer alguns vídeos! Mas, isso ainda não foi decidido...

Ah, e não se assustem: eu falo palavrão pra caralho, então é bem capaz que eu vá escrevê-los de vez em quando. Vou tentar me policiar, mas não faço promessas.